1 de jun. de 2011

PERDA DE DUPLO IMPACTO

Morre pesquisador e babalorixá José Flávio Pessoa de Barros

O pesquisador e babalorixá com um de seus livros Foto: Fábio Seixo Religiosos de matrizes africanas lamentam a morte do babalorixá, professor e escritor, José Flávio Pessoa de Barros, nesta segunda-feira, aos 66 anos. O sacerdote públicou dezenas de títulos sobre religiosidade. Babalaô e membro da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos, ressaltou a perda dupla sofrida com a morte de José Flávio.
A Federação Espírita de Candomblé Umbanda e Culto Afro Brasileiro Ilê Axé Ogùn Emi Ida Ajaxé, lamenta e presta suas condolências, à familiares e aos entes queridos, pela perda irreparável, que custará ao tempo, deixar nas lembranças. Além de ser um brilhante intelectual que pesquisava os temas referente as religiões, era um sacerdote que mantinha sua casa, seguindo as tradições.
A Presidente da Congregação Espírita Umbandista do Brasil (Ceub), sacerdotisa Fátima Damas, também manifestou seu pesar pelas perdas religiosa e intelectual sofridas com o falecimento do acadêmico.
Rosiane Rodrigues, jonalista e blogueira do “Religião e Fé”, lamentou a morte dos dois importantes nomes do candomblé: José Flávio e Abdias do Nascimento, que morreu na última terça-feira.
- A comunidade afro-religiosa perdeu dois grandes símbolos nestes últimos dias. José Flávio tinha consciência política e postura religosa. Era da academia, mas também tinha um compromisso muito grande com o orixá.
O corpo de José Flávio foi sepultado nesta terça-feira, no Cemitério do Pechincha, na Rua Retiro dos Artistas,307,Pechincha, Jacarepaguá, às 10h. A causa da morte não foi divulgada.
COLABORAÇÃO:cintia cruz (extra - o globo)

A ARTE POPULAR EM MAUÁ

Mauá promove exposição de santos artesanais

No dia 7 de junho, o Instituto Mauá lança a exposição “Santeiros da Bahia - Arte Popular e Devoção”, às 18h, no Museu de Arte da Bahia – MAB. No acervo, cerca de 50 peças que exploram a mística do catolicismo e do candomblé, retratando a vertente religiosa de diferentes regiões da Bahia: Barra, Cachoeira, Lençóis, Maragogipinho, Itabuna, Feira de Santana e Salvador.

Na ocasião, será lançado o livro homônimo, de Flávia Martins e Rogério Luz, que reúne fotos, textos e entrevistas com 23 artesãos cujos trabalhos transitam entre a arte e a devoção. A publicação, que inspirou a mostra, se divide em quatro capítulos: “O Barroco revisitado”, com foco nos santos católicos; “Imagens do sincretismo”, sobre santos e orixás; “As Formas da Natureza”, abordando a produção artesanal da Chapada Diamantina; e “África: Sua reinvenção”, dedicado à presença e cultura negra em Cachoeira.

A exposição fica em cartaz, aberta à visitação pública, até o dia 30 de junho. Todas as peças estão à venda, com valores que variam de R$ 90 a R$ 3 mil. “A Bahia é um grande centro de santeiros desde a época de colônia. Portanto, é de extrema importância esse registro sobre os fazeres, que expressam a relação do homem com o sagrado nas suas diversas linguagens”, destacou a curadora da exposição e técnica do Instituto Mauá, Marlice Almeida.

Serviço:

Lançamento da exposição e do livro 

Santeiros da Bahia - Arte Popular e Devoção



7 de junho de 2011, das 18h às 21h – Entrada gratuita

Museu de Arte da Bahia – MAB 



Av. Sete de Setembro, 2340, Corredor da Vitória 



Tel:             (71) 3117-6902        

Visitação: de 8 a 30 de junho


Terça a sexta – 14 h às 17 h

Sábados, domingos e 


feriados – 14:30 às 18:30 h


Fonte: Ascom/Instituto Mauá