Ato público contra a intolerância religiosa
Representantes de diversas religiões se reuniram na manhã de ontem na Praça da República para pregar a importância do combate à intolerância religiosa. Um ato foi realizado no anfiteatro da praça para pedir respeito às diferenças.
“Ainda existe muito preconceito, principalmente com religiões como o candomblé e a umbanda, que são taxadas muitas vezes como ‘religião do do diabo’. Queremos estimular o respeito à fé de cada irmão”, disse Alex Barata, membro do Comitê Inter-Religioso do Estado do Pará.
O ato também tinha o objetivo de lembrar a morte de Gilda de Ogun, sacerdotisa do candomblé, que morreu em 2000, em Salvador, após ver sua foto publicada no jornal de uma igreja, onde era taxada como charlatã e acusada de enganar fiéis. “Nessa época chegaram até a invadir terreiros na Bahia. Hoje (ontem) também queremos lembrar esse fato”, afirmou.
Os participantes realizaram uma pequena caminhada pela praça e finalizaram a ação com uma interação poética. A professora Gisele de Souza prestigiou o ato. “Acho esse tipo de ação muito importante. Ainda existe muito preconceito, então estimular o respeito e a aceitação é sempre válido”, opinou.
COMBATE
O Dia de Combate à Intolerância Religiosa é comemorado em todo o Brasil no dia 21 de janeiro. A data foi sancionada pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva, através da Lei nº 11.635/07 (Diário do Pará)
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